Os 3 maiores Erros de Quem vai se Aposentar

Algumas crenças sobre a aposentadoria podem te prejudicar bastante na hora de se aposentar.

Já vi muitos leitores e clientes perderem dinheiro e tempo por ouvirem conselhos sem fundamento jurídico algum.

E olha que eu nem mencionei os conselhos e indicações de amigos que já se aposentaram… que perigo! hehe

Por isso, reuni os 3 maiores erros que pessoas prestes a se aposentar cometem dia após dia.

Continue lendo e descubra se você está cometendo algum desses erros:

1º Erro: Contribuir mais nos meses anteriores à aposentadoria

Esse é um dos maiores erros que as pessoas cometem, pensar que pagar mais para o INSS perto da aposentadoria significa sempre uma aposentadoria melhor.

Sempre converso com pessoas que ficaram decepcionadas com o valor da aposentadoria, porque pensaram que os últimos meses pagando um valor muito alto iria garantir uma aposentadoria muito maior.

O que leva as pessoas acreditarem nisso é que até 1998 isto era verdade!

Nesta época, o valor da aposentadoria levava em conta somente os últimos 36 salários antes da aposentadoria, mas hoje o cálculo não é mais assim.

Antes da Reforma da Previdência, o cálculo levava em consideração os 80% melhores salários de julho de 1994 até o mês anterior à aposentadoria.

Agora, após a Reforma, o cálculo do valor da aposentadoria, para quem não conseguiu se aposentar até a vigência da nova lei previdenciária ou começou a contribuir depois dela, vai levar em conta a média de todos os seus salários, a partir de julho de 1994 ou de quando você começou a contribuir.

Então contribuir alguns meses com um valor mais alto, pode não fazer diferença.

Isso só fará você perder dinheiro sem nenhum benefício. 🙁

Vou dar três exemplos práticos e diferentes para você.

Exemplo do Paulo

Imagine que Paulo quer aposentar em agosto de 2019, quando completa 35 anos de tempo de contribuição e 54 anos de idade.

Ele sempre trabalhou e ganhou um salário mínimo, mas em julho de 2017 foi mandado embora.

Como a aposentadoria estava próxima, resolveu pagar os últimos 2 anos como facultativo com o teto do INSS, para garantir uma aposentadoria maior.

Para a surpresa dele, estes últimos dois anos de recolhimento não fizeram diferença no valor da aposentadoria.

Neste caso, a contribuição com o teto ou com o salário mínimo resulta no mesmo valor de aposentadoria, o salário mínimo, e isso se deve por dois motivos:

  • O fator previdenciário diminui o valor da aposentadoria de Paulo até o limite mínimo do salário mínimo;
  • Desde 1994, Paulo contribuiu com um salário mínimo, e apenas algumas contribuições com o teto não são suficientes para elevar muito a média das contribuições.

Isso não quer dizer que nunca é bom contribuir com o teto, e sim que é sempre preciso analisar qual a melhor contribuição para cada caso.

Vamos ver o próximo exemplo. 🙂

Exemplo do Juliano e do Fábio

Agora vou te dar um exemplo bem diferente do anterior, imagine dois colegas de trabalho, vamos chamá-los de Juliano e Fábio.

Juliano e Fábio também completam em agosto de 2019: 35 anos de tempo de contribuição e 54 anos de idade.

Eles trabalharam na mesma empresa recebendo mais que o teto do INSS desde 1994. Em julho de 2014, os dois foram demitidos, faltando apenas dois anos para a aposentadoria por tempo de contribuição.

Juliano resolveu continuar contribuindo como facultativo com o teto do INSS, pensando que assim iria garantir a melhor aposentadoria possível.

Para isto gastou mais de R$ 22.000,00 só com as contribuições para o INSS.

Enquanto isso, Fábio se planejou e decidiu recolher como facultativo com o salário mínimo. Seu gasto com o INSS foi menos de R$ 4.000,00.

E quanto você pensa que será a diferença na aposentadoria dos dois?

Menos de R$ 80,00 (oitenta reais)! A aposentadoria de Juliano será R$ 3.376,54 e a de Fábio R$ 3.298,11.

Sabe quanto tempo vai demorar para o Juliano recuperar o dinheiro investido nesses últimos 2 anos contribuindo com o teto?

Mais de 22 anos! Somente depois de 2038 terá sido vantajoso essas contribuições de Juliano.

Neste caso, Fábio tomou uma decisão mais vantajosa ao planejar suas contribuições e recolher sob o salário mínimo.

Exemplo da Letícia, Mariana e Carolina

Imagine que Letícia, Mariana e Carolina se aposentaram por idade (60 anos) em agosto de 2019 com 30 anos de tempo de contribuição.

Em julho de 2015, elas resolveram sair do emprego delas, onde sempre receberam dois salários mínimos.

Desde lá:

  • Letícia parou de recolher o INSS;
  • Mariana continuou pagando como facultativa com salário mínimo;
  • Carolina resolveu contribuir como facultativa com o teto do INSS.

Para sua surpresa de Letícia, que parou de recolher INSS, recebeu a mesma aposentadoria que Mariana, que continuou pagando o INSS por mais 3 anos e gastou quase R$6.000,00 para isso.

Letícia se aposentou com R$ 1.237,00, enquanto Mariana, que contribuiu com salário mínimo, recebeu R$ 1.236,22 (alguns centavos a menos).

E Carolina que contribuiu com o Teto do INSS?

Ela optou por pagar um pouco mais e será recompensada.

A aposentadoria dela será de R$ 1.875,54, mais de R$ 600,00 que as aposentadorias de suas colegas. Em menos de 4 anos Carolina vai recuperar todo o dinheiro investido contribuindo com o teto do INSS.

Percebeu como descobrir o valor da aposentadoria é algo complexo? E que depende muito da história de trabalho e salários de cada um?

Por isso, é muito importante se planejar antes de sair contribuindo com o valor que parece ser melhor.

Não faça que nem Juliano e Mariana que perderam muito dinheiro em vão.

2º Erro: Deixar de lado o tempo de atividade especial ou rural

Esse é um dos maiores casos de revisão aqui no escritório.

As pessoas pensam que ao completar o tempo de contribuição para se aposentar, não faz mais diferença comprovar o tempo de atividade especial ou rural.

Muito cuidado! Esses períodos podem fazer muita diferença no valor da sua aposentadoria.

Penso que mostrar essas situações com exemplos práticos sempre deixa tudo muito mais fácil, vamos lá…

Exemplo do Geraldo e do Roberto

Geraldo e Roberto começaram a trabalhar com 20 anos e os primeiros 13 anos de trabalho foram expostos a fatores insalubres, no caso deles, produtos químicos e ruído acima do limite estabelecido em Lei.

Em agosto de 2016, os dois completaram 55 anos de idade e 35 anos de tempo de contribuição, sem considerar os 13 anos de atividade especial.

Geraldo, por acreditar que comprovar a atividade especial não faria diferença no valor da sua aposentadoria, foi a uma agência do INSS e já saiu aposentado com o valor de R$ 3.502,76.

Enquanto isso, Roberto se preocupou em reunir a documentação para comprovar aqueles 13 anos de atividade especial.

O processo de Roberto pode demorar um pouco mais do que o de Geraldo, mas a aposentadoria dele será 40% maior que a de Geraldo. Roberto se aposentou com R$ 5.002,63.

Ou seja, comprovar todos seus períodos, mesmo já tendo tempo para se aposentar, pode fazer muita diferença na sua aposentadoria!

Para entender mais o que você pode ter direito leia o post 7 coisas que o INSS não te conta.

3º Erro: Pendências no INSS

É normal acreditar que o único momento em que é possível resolver as pendências com o INSS é na hora da aposentadoria.

Errado! Bem errado, na verdade…

Deixar para resolver todas as pendências justamente quando você vai se aposentar pode atrasar o recebimento da aposentadoria em mais de 3 anos!

Sem falar no alto risco de receber um benefício injusto e com um valor baixo.

O mais indicado é retirar um documento chamado CNIS (Cadastro Nacional das Informações Sociais) quanto antes, em qualquer agência do INSS ou no site do Meu INSS, e descobrir se existem pendências nos seus períodos de contribuição.

Procure resolver todas as pendências, reconhecer a atividade rural e a atividade especial anos antes de se aposentar e tenha uma aposentadoria tranquila.

Conclusão

Devido à imensidão de leis previdenciárias, de alterações legislativas e a complexidade dos cálculos de aposentadoria, você não pode deixar nada ao acaso.

Comece a pensar na sua aposentadoria anos antes de se aposentar e não saia pagando INSS sem analisar qual o melhor cenário para o seu caso, ok?

Como te mostrei nos exemplos, é muito fácil perder dinheiro para o INSS.

Separei alguns posts que dão várias dicas de como identificar possíveis problemas no INSS e como resolvê-los:

Espero que tenha gostado do conteúdo.

Até a próxima!

5 Mudanças na Aposentadoria que Podem te Prejudicar

O cenário previdenciário no Brasil é de extrema instabilidade

As leis são alteradas de forma frequente, principalmente com a vigência da Reforma da Previdência desde 13/11/2019.

Para deixar você informado e precavido, vou mostrar as mudanças na aposentadoria, que ocorreram com a Reforma.

Além disso, vou explicar um pouco sobre o direito adquirido para a aposentadoria e o que poderá acontecer com a sua aposentadoria desde que a lei previdenciária mudou.

mudancas-aposentadoria

Continue comigo, pois você logo entenderá tudo sobre:

A Reforma mudou a aposentadoria por tempo de contribuição

Uma das grandes mudanças surgidas com a Reforma da Previdência foi na Aposentadoria por Tempo de Contribuição.

Antes da Reforma, ela era, de longe, uma das aposentadorias mais utilizadas, porque as pessoas precisavam ter somente:

  • Homem: 35 anos de tempo de contribuição
  • Mulher: 30 anos de tempo de contribuição.

E o melhor de tudo, sem idade ou pontuação mínima.

Além disso, o cálculo era muito bom para os contribuintes, pois era feita a média dos seus 80% maiores salários multiplicados pelo seu fator previdenciário.

Já adiantando um pouco o que vou falar, um dos objetivos da Reforma foi a criação de uma idade mínima para todas as aposentadorias.

Com isso, a Aposentadoria por Tempo de Contribuição foi “dividida” em regras de transição, para quem estava perto de se aposentar.

Nova regra de cálculo de aposentadoria

Outro fator que poderá prejudicar você é a nova regra de cálculo para os benefícios do INSS e os servidores públicos federais.

Quem já se aposentou ou ainda vai se aposentar após a Reforma da Previdência, terá o valor de aposentadoria feito com o novo cálculo, exceto se possuir direito adquirido à alguma aposentadoria nos moldes antigos.

Funcionará da seguinte maneira:

  • Média de todos os salários, desde julho de 1994, ou de quando você começou a contribuir.
  • Dessa média, você  receberá 60% + 2% ao ano que exceder:
    • Homens: 20 anos de tempo de contribuição. 
    • Mulheres: 15 anos de tempo de contribuição.
  • Os servidores públicos receberão, dessa média, 60% + 2% ao ano que exceder 20 anos de tempo de contribuição para os homens e mulheres.

A mudança foi drástica, porque antigamente era feita a média dos seus 80% maiores salários e, depois, era aplicado o fator previdenciário ou uma alíquota.

Isto é, dependendo do tipo de aposentadoria.

Neste caso, significa que os seus 20% salários mais baixos, aqueles de início de carreira, eram descartados.

Agora, todas as suas contribuições são consideradas, desde julho de 1994, ou de quando você começou a contribuir.

Exemplo do Pedro Ramalho

exemplo aposentadoria reforma da previdência

Pedro Ramalho tem 68 anos de idade, 27 anos de tempo de contribuição e quer se aposentar por idade.

A média de todos os seus salários foi de R$ 3.000,00.

O cálculo do valor do seu benefício será da seguinte maneira: 

  • 60% + 14% (2% x 7 anos que excedem 20 anos de tempo de contribuição).
  • 60% + 14% = 74%.
  • 74% de R$ 3.000,00 = R$ 2.220,00

Ou seja, Pedro Ramalho receberá R$ 2.220,00 de aposentadoria.

Necessidade de idade mínima para (quase) todas as regras

Antes da Reforma, não existia idade mínima para se aposentar no Brasil. 

Alguns clientes, aqui do escritório, chegavam a se aposentar com 43 anos por possuírem tempo de atividade rural e tempo de atividade especial.

Contudo, a Reforma da Previdência estabeleceu a fixação de uma idade/pontuação mínima para quase todas as Regras de Transição da Aposentadoria por Tempo de Contribuição e para a Aposentadoria Especial, benefícios que só tinham o requisito do tempo de contribuição/tempo de atividade especial.

Além disso, aumentaram a idade mínima das mulheres na Aposentadoria por Idade (agora chamada de Aposentadoria Programada).

Antigamente, era de 60 anos. Agora, de 62 anos. 

Isso prejudica todos os trabalhadores brasileiros, mas especialmente quem começou a trabalhar cedo e quem possui tempo de atividade rural ou tempo de atividade especial. 

Também, levanta uma incerteza sobre o futuro da Aposentadoria Especial no Brasil, pois será difícil se aposentar nesta modalidade com a inclusão de uma idade/pontuação mínima.

Tempo de contribuição maior para se aposentar.

Além da idade mínima, o tempo mínimo de contribuição também mudou.

Aumentou o tempo de contribuição mínimo da Aposentadoria Programada dos homens, de 15 para 20 anos.

Atenção: esse aumento só é direcionado para os homens que começaram a contribuir para o INSS a partir da Reforma da Previdência (13/11/2019).

Os mais prejudicados serão os segurados que trabalharam informalmente, sem recolhimento para o INSS, durante boa parte de suas vidas, e não possuem muito tempo de contribuição.

Muitas pessoas podem nunca conseguir se aposentar devido a essa mudança.

Pedágio para quem estava próximo de se aposentar em novembro de 2019

O pedágio, além de ser um ponto muito importante, interessa para quem falta pouco tempo para se aposentar.

Existem duas Regras de Transição — um meio termo entre como funcionava a aposentadoria antigamente e a nova regra —, da Aposentadoria por Tempo de Contribuição, que têm o pedágio como requisito.

A Reforma da Previdência trouxe duas opções de pedágio: a de 50% e a de 100%.

Pedágio de 50%

Essa regra é direcionada para quem faltava menos de 2 anos para se aposentar na hora em que a Reforma entrou em vigor (13/11/2019).

Ou seja, estava para se aposentar até o final de 2021, antes de a Reforma entrar em vigor.

Para ter direito à regra do Pedágio de 50%, você precisará:

Homens

  • No mínimo, 33 anos de contribuição até a vigência da Reforma (13/11/2019).
  • 35 anos de contribuição.
  • Cumprir um período adicional correspondente a 50% do tempo que, na data de entrada em vigor da Reforma, faltaria para atingir 35 anos de contribuição.

Mulheres

  • No mínimo, 28 anos de contribuição até a vigência da Reforma (13/11/2019).
  • 30 anos de contribuição.
  • Cumprir um período adicional correspondente a 50% do tempo que, na data de entrada em vigor da Reforma, faltaria para atingir 30 anos de contribuição.

Exemplo do Renan

exemplo aposentadoria reforma da previdência

Renan tinha 33 anos de tempo de contribuição, até que veio a Reforma (13/11/2019).

Neste caso, Renan precisará cumprir os 2 anos que faltavam + 50% desse tempo para poder se aposentar nesta Regra de Transição.

Ou seja, 2 anos + 1 ano de pedágio, totalizando 3 anos para a aposentadoria de Renan.

Isso significa que, provavelmente, ele poderá se aposentar em novembro de 2022.

Pedágio de 100%

Tanto os contribuintes do INSS quanto os servidores públicos podem utilizar essa Regra de Transição.

Para ter direito à regra do Pedágio de 100%, será necessário:

Homens

  • 60 anos de idade.
  • 35 anos de tempo de contribuição.
  • Cumprir o período adicional correspondente a 100% do tempo que, na data de entrada em vigor da Reforma, faltava para atingir o tempo mínimo de contribuição (35 anos).

Mulheres

  • 57 anos de idade.
  • 30 anos de tempo de contribuição.
  • Cumprir o período adicional correspondente a 100% do tempo que, na data de entrada em vigor da Reforma, faltava para atingir o tempo mínimo de contribuição (30 anos).

Exemplo da Giseli

exemplo aposentadoria reforma da previdência

Giseli possuía 27 anos de tempo de contribuição até a vigência da Reforma (13/11/2019).

Se ela optar por esta Regra de Transição, deverá cumprir os 3 anos de tempo de contribuição que faltavam + 100% desse tempo para conseguir se aposentar.

Ou seja, 3 anos + 3 anos de pedágio, totalizando 6 anos para Giseli conseguir sua aposentadoria.

Isto é, Giseli terá seu benefício somente em novembro de 2025.

Como fica meu direito adquirido?

Esse é o principal ponto deste artigo.

Eu quero que você entenda a diferença entre direito adquirido e expectativa de direito, e veja qual é o seu caso.

Expectativa de direito

Quando você está perto de se aposentar, mas ainda não tem todos os requisitos (falta idade, tempo de contribuição ou carência), você tem uma expectativa de direito

Se a lei mudar, não haverá mais nada que você possa fazer.

O que normalmente acontece, é que a própria lei traz algumas regras para não ser totalmente injusto com quem está perto de se aposentar. São as Regras de Transição.

Ou seja, você não terá que cumprir exatamente a regra nova, mas poderá ser prejudicado.

Direito adquirido

Agora, quando você já possui todos os requisitos para se aposentar (idade, tempo de contribuição, carência) e escolhe por não se aposentar, você tem direito adquirido a uma aposentadoria.

Por mais que a lei mude, ainda assim você poderá pedir que a sua aposentadoria seja concedida pela lei antiga, porque antes da mudança da lei você já tinha todos os requisitos preenchidos para se aposentar.

Então, se você já preencheu todos os requisitos para se aposentar com a Reforma da Previdência, e não se aposentou por algum motivo pessoal, pode ficar tranquilo que você tem direito adquirido à aposentadoria.

Caso contrário, existirá apenas uma expectativa de direito.

O que eu posso e devo fazer?

Neste momento tão delicado, o melhor que você poderá fazer é analisar toda sua vida de trabalho e verificar se existe tempo de atividade rural ou de atividade especial, que possam dar alguns anos de tempo de contribuição e garantir que você se aposente com as regras anteriores à Reforma.

Também, os seguintes períodos poderão aumentar seu tempo de recolhimento:

  • Recolhimento em atraso.
  • Tempo de serviço militar.
  • Tempo como aluno-aprendiz.
  • Conversão de atividade especial em tempo de contribuição.
  • Tempo de trabalho exercido no exterior em países que têm Acordo Internacional de Previdência com o Brasil.
  • Trabalhos que não constam no CNIS, incluindo trabalhos informais.
  • Trabalho no serviço público.
  • Tempo que você recebeu algum Auxílio-Doença ou Aposentadoria por Invalidez.

Caso queira saber como funciona cada um destes pontos, o Ingrácio tem um conteúdo completo sobre os Períodos que Podem Adiantar sua Aposentadoria.

Recomendo analisar todo o seu histórico contributivo com bastante calma. 

Tem um material, que gosto muito aqui do Blog, que fala 7 coisas que o INSS não conta, e já ajudou muitas pessoas a descobrirem que têm mais tempo de contribuição do que pensavam.

Por isso, recomendo a leitura deste texto antes de você analisar trabalho por trabalho da sua vida.

Outra coisa: lembre-se muito bem da diferença entre expectativa de direito e direito adquirido.

Se, mesmo depois da mudança da lei, você descobrir que tinha tempo suficiente para se aposentar com a lei antiga, fique tranquilo, porque você poderá fazer isso.

Gostou deste material? Espero que ele tenha ajudado você. 

Então, não esqueça de compartilhá-lo com todos os seus amigos, conhecidos e familiares.

Um abraço! Até a próxima.